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Adriana Martins, do Caderno D do jornal Diário do Nordeste, fez uma extensa e bela matéria sobre o Fish Magic:
“Sobre o disco, se você tem mais de 35 anos e aprecia aquelas referências oitentistas mencionadas, vai achar especialmente interessante – tipo uma “confort food”, mas musical. Com oito faixas, quase todas entre dois, três minutos (sempre uma boa escolha), “Songs from the night shift” é uma pequena pérola, pra ser guardada sempre perto nos arquivos digitais.

Sua grande força está nas melodias e na boa combinação de arranjos de cordas (guitarra, baixo) com toques de outros elementos. As referências são claras, mas o disco não soa uma cópia, mantém sua própria personalidade – a despeito da primeira faixa, “In a heartbeat”, que traça uma conexão imediata: impossível, nos primeiros acordes de guitarra, não lembrar de New Order (bote “Ceremony” pra tocar e atente).

A voz de Mário é uma grande contribuição, e agrada principalmente nos graves, como na solar “Pristine”, que reforça o talento do autor para a melodia (e para a letra, em versinhos como “last night when we were young/ all the stars were stepping stones”). Forte candidata ao repeat. O fato de cantar bem em inglês também ajuda – previne aquele tipo de sotaque que incomoda.

 

Trabalho Sujo cavucou as origens do indie rock cearense:
“Bandas como Dago Red, Banana Scrait, Velouria, Dead Poets, Heaven Up e 69% Love hoje são apenas notas de rodapé na história do indie brasileiro, cassetes juntando poeira nas caixas de alguma coleção, mas alguns destes heróis daquela resistência seguem insistindo naquela musicalidade particula”

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