Pin Ups no SESC Pompéia, 2015, com Adriano Cintra
Fim do show. Despedida?

O Pin Ups desistiu daquela estória de “despedida” e oficializou o retorno das atividades na banda. Depois de um show energizante no final de 2015, no SESC Pompéia em São Paulo, a banda foi convidada a tocar em Goiânia (dentro do Festival Bananada 2016) e mais uma vez na Virada Cultural em São Paulo. Com tantos pedidos de shows e curtindo o retorno aos palcos, o Pin Ups se associou à agência de booking A Construtora, administrada por Fabrício Nobre , para organizar os novos convites.

Em um post no facebook d´A Construtora, Zé Antônio, guitarrista, declarou: “A despedida era como um agradecimento por todo o carinho que recebemos até hoje. A crença era que não tivéssemos mais tempo para cuidar da banda da maneira adequada, com ensaios, viagens etc. Porém, talvez tenha sido o melhor show de toda nossa carreira”.

Mas o que significa exatamente esse retorno? A banda está trabalhando em novas composições, uma delas para a futura coletânea do documentário “Guitar Days” que fala sobre a cena alternativa do começo dos anos 1990 (sem data de lançamento, via midsummer madness). Além deste doc, o Pin Ups é figura central em outro documentário sobre o mesmo assunto, “Time Will Burn“, de Marko Panayotis e Otavio Sousa; e uma das bandas retratadas no livro “Rcknrll”, Yury Hermuche.

A atual formação conta com o guitarrista Zé Antonio Algodoal, Alê Briganti (baixo e vocal), Adriano Cintra (guitarra) e Flavio Cavichioli (bateria), ou seja, a mesma dos seus últimos registros em disco, “Lee Marvin” (Spicy, 1998)  e “Bruce Lee” (Short, 1999).

Sobre essa época, Zé Antônio disse ao Scream & Yell o seguinte: “O Pin Ups surgiu em uma época em que tudo era mais complicado, sem internet, com longas viagens de ônibus, equipamento caro, cachês que nem sempre cobriam os custos, dificuldade de divulgação, etc… Sem falar que cantar em inglês sempre foi algo mal visto pelas gravadoras e parte da imprensa (digo parte porque muita gente bacana nos ajudou, justiça seja feita). E quando parecia que as coisas poderiam melhorar, surgiu a cena hardcore da qual não fazíamos parte. Essas dificuldades foram determinantes para que a gente optasse por desacelerar“, explicou, referindo-se ao “fim” nunca oficializado da banda no começo dos anos 2000.

A volta do Pin Ups coincidirá com o relançamento do catálogo nas plataformas digitais via midsummer madness, e de uma edição em vinil de “Lee Marvin” para 2017, em parceria com o selo Assustado Discos. Os discos digitalizados serão remasterizados e lançados em breve. “Estamos trabalhando para colocar os álbuns nas plataformas digitais, mas por enquanto só posso confirmar os dois últimos, “Lee Marvin” e “Bruce Lee”. Os outros dependem da autorização do Luis, co-autor das músicas”, explica Zé Antônio. “Acho importante que mais pessoas tenham acesso à fase com os vocais do Luis. Faz parte da nossa história e da dele também”.

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