Uma série de entrevistas recentes com algumas bandas parceiras do midsummer madness. Segue abaixo alguns trechos e alguns links:

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My Magical Glowing Lens (foto) deu uma entrevista para o Raro Zine, pra falar sobre shows, turnês e montar uma banda:
Como foi feito o EP de estreia? E como foi a fase de compor o mesmo?
Gabi: Eu em casa, desesperada por transformação, mudança, fazendo de tudo pra não deixar que o mundo fosse só um mundo concreto. Agora eu tenho um equipo melhor, Dreaming Pool e Windy Streets foram gravadas com ele, mas no começo da gravação do EP eu tinha recursos mínimos: um notebook, meu amp Vox, a Sideral (minha guita) e exatamente três pedais (dois distortions e um delay). 3 músicas do EP foram gravadas com esse equipamento. Pouca gente sabe, mas All Right!, I Will Never Find e Summer Nowhere foram gravadas com o microfone que vem embutido no meu notebook, incluindo a voz, então você pode imaginar o esforço que foi para fazer isso soar bem.
Leia na íntegra clicando aqui.

Lava Divers deu uma entrevista muito legal ao necessário Scream & Yell:
S&Y: O EP também está liberado no site oficial da Lava Divers. O download gratuito ajuda vocês?
Ajuda e muito! Como somos uma banda nova, e estamos nos apresentando pela primeira vez pra maioria das pessoas, é mais do que válido permitir o download gratuito. Como vamos convencer alguém a ir ao nosso show sem ter escutado nossas músicas? Ou ainda, como instigar alguém a comprar o disco físico se ele não tem acesso tem às músicas. No nosso caso foi uma mão na roda. Nossa música tem chegado a lugares e pessoas que talvez não escutariam se não fosse dessa forma.
Leia na íntegra clicando aqui.

Electric Lo Fi Seresta está lançando seu álbum de estreia, “Noites Brancas”, pela Dufflecoat Records, e desabafou sobre a inépcia dos selos brasileiros. (Estamos incluídos?)
Q. Qual a dificuldade na sua opinião do Electric Lo-Fi Seresta e obvio outras bandas serem realmente valorizadas por aqui? (Vide que o disco só saira na gringa)
É, de fato foi mais fácil lançar esse disco (com o mínimo de atenção que acho que ele merece) por um selo gringo do que por aqui… é um tema complexo e difícil de ser sintetizado sem parecer unilateral e simplista. Então, para não ser repetitivo em relação ao que todo mundo já diz, vou tocar em tabu que me parece pouco dito de frente e às claras, fazendo, às vezes, a meu ver, a diplomacia rimar perigosamente com a hipocrisia: existem selos independentes brasileiros que há tempos vem incorporando o pior das antigas grandes gravadoras. Imagine se realmente tivessem a influência e o poder que acham que tem, iludidos pelo puxa-saquismo dos amigos… seriam piores que o jabá da Som Livre com o Chacrinha! O desejo de auto-promoção e a formação de “panelas media training” com tal finalidade aos poucos vai vencendo a curiosidade descompromissada em promover bandas novas e desconhecidas. Em alguns casos, felizmente são poucos (mas emblemáticos), é como se fosse as bandas que agora tivessem de promover os selos, e não o inverso… Cada um dá a direção que quer ao que faz, claro, mas querer tirar onda de vanguarda independente et cetera e tal, quando nos bastidores sabemos que a postura não é essa, mas frequentemente de arrogância, é de lascar. Isso existe em qualquer lugar do mundo, eu sei. Mas me parece que existe também um modo “à brasileira” de funcionar dessa forma e dada a limitação dos espaços independentes por aqui, acaba sendo mais danoso do que em países onde há mais espaço para todos na cena cultural alternativa. Contudo, não gasto energia me preocupando com isso. Fico ao lado da ação e jamais da reação, e esta questão quando me chama atenção, como agora, é mais por seu aspecto exemplar de “psicologia social” do que propriamente como músico.
Leia na íntrega lá no Blog That Celebrates Itself.

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