SKYFORALL é um projeto sobre a morte. A morte de um passado.
É revolucionário também. Sua única intenção é revolucionar o presente de quem o concebeu.
Tambem é inovador, cuja única inovação pretendida é a do futuro de quem o manipula. Não foi feito para mudar costumes, nem comportamento, nem para enfrentamentos ou acomodações. Foi feito para ser apenas música.
É um projeto também bastante oportunista montado por alguém que foi esquisito o bastante para tentar fazer musica eletrônica em fita K7 em um estudio Tascam de quarto canais por volta de 1995, 1996.
SKYFORALL, filosoficamente, também representa a esperança de que possa haver um “céu para todos”, até mesmo para os que não acreditam que exista um, mas o próprio criador do projeto desconfia que essa oportunidade não abarca todos. É preciso fazer por merecer. E o SKYFORALL é uma tentativa desesperada e angustiante do seu criador de chegar nesse lugar onde a luz emana de e para
todas as direções de maneira continua, engolindo medos e temores, e proporcionando a serenidade necessária para se encontrar com a Verdade.
SKYFORALL é mais um vôo solitário do seu criador, Gutta, que cismou que tambem é Andrew Richard Smith, um ex-Feedback Club, ex-The Voltage e ex-entusiasta. É música visual também. Algo que navega entre as músicas mais etéreas e abstratas e as mais conservadoramente estruturadas. É um projeto que evola. Um filme fantasma que é continuamente projetado apenas na consciência de quem o criou. Foi concebido para o ser o canto do cisne e nada mais há para acrescentar.
“I know who You are and where You have come from”.