A instituição falida do “press release” é algo a ser estudado.
Informações compiladas para auxiliar a reprodução de pensamentos a favor de um “artista“… Um dia isso ainda será considerado arte, mas hoje não passa de uma mera nota de rodapé que algum jornalista de segunda classe pode copiar e colar para aquele artigo vazio e esperto.
Ego e R$0,00001 (o valor de um play no Youtube) de mãos dadas para aquela força do sistema S.
Tudo indo água abaixo. A cultura não existe: vote Lombroso.
“Glass” não tem relação com nada do Phillip Glass, óbvio que não (preferimos La Monte Young)! Tem mais a ver com aquele vídeo que o cara enfia um copo em seu ânus e o mesmo quebra. Mas existe uma certa beleza neste disco, um crítico usou a palavra “glacial”.
“Bruno Manser” é o segundo single. Manser foi um suiço ambientalista que morreu nas selvas da Malasia tentando defender a floresta tropical. Ele pode ter sido morto por madeireiros mas também pode ter se perdido na selva; Bruno Manser is a missing person. Nesse mesmo single, “Guava Jisas” é sobre a Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do (des) Governo Bolsonazi, Damares Alves, vendo Jesus na Goiabeira.
Ah! Pode escrever que foi gravado com modulares e uma tonelada de efeitos analógicos e que a capa também é em fotografia analógica, pois tudo isso está na moda! Pode falar também que é o disco que o tal Lombroso (Marcus Salgado/Eduardo Ramos) queria ter lançado há 20 anos, quando os dois eram envolvidos com aquela lenda urbana chamada Jerssons.
Quanta besteira!
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