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Motormama deu uma entrevista ao blog Mofo, do conterrâneo Rubens Leme. Algumas pérolas do cancioneiro interiorano surgiram, como essa:

Mofo:Ribeirão Preto é uma das cidades mais ricas conservadoras de SP, terra dos agroboys, da música sertaneja e que nunca teve muitas bandas. Nos anos 80, me lembro de um show dos Ratos que foi aberto por um grupo cover do Echo and the Bunnymen, o Estágio Z. Como é a receptividade local?

Régis Martins:Rapaz, Estágio Z. Isso é antigo à beça, porque esse povo começou antes da gente. Mas conheço os caras e, com certeza, foram os pioneiros em trazer um tipo de som diferente pra cidade. Acredito que Ribeirão, como todas as cidades do interior paulista, tem um problema sério com música autoral. Aqui é a ditadura do cover. Sempre sonhei em transformar a cidade numa espécie de Austin (Texas/EUA), com uma cena local forte e criativa longe de SP e Rio de Janeiro, mas é uma complicação sem tamanho. O Motormama tem seu público, mas somos uma banda que sempre procurou espaço em outras cidades e até mesmo em outros países. Neste sentido, somos pioneiros.

Leia a íntegra da entrevista clicando aqui.

Os três discos do Motormama (Carne de Pescoço, A Legítima Cia Fantasma, Aloha Esquimó) estão a venda em versão CD, assim como o compacto de Flores Sujas do Quintal, em versão vinil, na loja do midsummer madness. Você também pode comprar a versão digital clicando aqui.

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