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Quem me apresentou à música de Leslie Feist foi a amiga Marina, nas férias passadas, quando todos os amigos alugaram uma casa paradisíaca em Teresópolis. Era a trilha sonora perfeita para manhãs de Sol e vagabundagem à beira da piscina e noites estreladas, regadas à álcool, amigos e outros aditivos.

A esta altura você já deve ter ouvido falar de Feist: se você pronuncia “faist”, significa banquete, mas se você pronuncia “fêist”, também está certo porque é o sobrenome da moça. Leslie é canadense, começou a tocar numa banda chamada Placebo (não, não é aquela), tocou em outra banda canadense chamada By Divine Right quando, paralelamente, lançou seu primeiro disco, “Monarch” em 1999.

Em 2000, Leslie mudou-se para Toronto e dividiu apartamento com Peaches, sim, aquela louca que veio ao Tim Festival em 2003. Em 2001, como se já não tivesse variado bastante, Leslie juntou-se aos conterrâneos do Broken Social Scene com quem gravou o clássico de 2001 “You Forgot it in People”.

Entre este lançamento e 2004, quando Feist lançou seu melhor disco, “Let it Die”, a moça ainda colaborou com Renaud Letang (que toca com Manu Chao), Kings of Convenience, Apostle of Hustle (que é outra banda do pessoal do Broken Social Scene) e até Jane Birkin !!!

Ufa! É pena que eu só fiquei conhecendo ‘Let it Die’ em 2006 porque ele seria fácil candidato a um dos melhores discos de 2004. Com 11 músicas, o disco começa com a voz doce de Leslie em “Gatekeeper”, em seguida emenda na simples “Mushaboom” que revela toda criatividade da banda que toca com ela. Com belas letras românticas em todo disco, “Mushaboom” é uma serena ode ao amor caseiro, aquele de dedicação de quem o pretende eterno. Leslie segue impressionando: “One evening” foi a primeira música que ouvi da moça que toca com o pessoal do Broken Social Scene, como ela me foi apresentada.

Mesmo com toda imparcialidade de alguém que adora BSC, Feist me tomou o coração. Misturando vocais à la P.J. Harvey com deusas como Nico, Marianne Faithfull, Jane Birkin e Françoise Hardy, a música de Feist esbarra no R&B e nas girl-groups dos anos 60. Com jogo ganho, a outra metade do disco continua inebriante, com músicas em francês e uma versão para “Inside Out” dos Bee-Gees.

Em “Monarch”, o som de Leslie ainda não estava lapidado. Dele se destacam a faixa que abre o disco, “It’s Cool to Love Your Family” e “Flight #303”.

Agora em 2006, a gravadora de Feist lançou uma coletânea de faixas extras e remixes chamada “Open Season”. As bacanas desta coletânea são os remixes de “Mushaboom”, “One Evening” e “Gatekeeper”, alguns bem tecno e a faixa de Feist com Jane Birkin “The Simple Story”. Não é o melhor cartão visitas, tente começar por “Let it Die”.

Feist agradaria em cheio ao público do Tim Festival. E aqui no Brasil ela tocaria sem problemas em rádios “adulto contemporrâneo” como Antena 1, Paradiso FM, Globo FM, encaixando bem ao lado de Sade e afins.

“Let it Die” pode ser comprado por R$30 apenas na http://www.peligro.com

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Algumas felizes semelhanças:

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E um quiz: temos acima a esquerda a bela Leslie Feist.

Quem são as outras 4 à direita?
– ao lado de Leslie, uma cantora francesa que fez dueto com Damon do Blur numa música do disco “Parklife”de 1994

– a do meio também é francesa, fez dueto com Leslie e foi namorada de um famoso cineasta.

– a 3ª é americana, acaba de lançar um disco, já veio ao Brasil.

– a da direita é mito do rock e ex-namorada de Tom Verlaine do Television. quem acertar o nome deste time de beldades, ganha um cópia em CDR do “let it die” respostas nos comments please.

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