Alles Club estreia no midsummer madness com single duplo
O coletivo transatlântico Alles Club lança hoje, dia 1° de julho, o single duplo “Andromeda//Oumuamua”, acompanhado de uma animação para “Andromeda”. O último lançamento da banda que se espalha entre Juiz de Fora e Berna (Suíça) foi o EP “Emballage” em abril de 2021, quando registrou suas versões para bandas como Guns’n’Roses, Suzanne Vega, Erik Satie e Beach House.
As duas faixas foram compostas e produzidas por Rodrigo Lopes em parceria com o músico turco Chadas Ustuntas, ambas originadas de loops produzidos por Chadas em seus sintetizadores analógicos. Lopes, na Suíça, fez os acordes de baixo e guitarras além de escrever as linhas de bateria que foram gravadas por Bráulio Almeida (da Devilish Dear) no Brasil.
O single duplo será o 1º lançamento da banda pelo midsummer madness. A mixagem também foi feita por Bráulio e a masterização por André Medeiros. A arte de capa é do artista Rodrigo Braumgratz a partir de ilustração de Léo Ribeiro.
O músico turco revelou que as inspirações das duas músicas vêm de sua forte relação com a astronomia. Ele conheceu Lopes, e consequentemente a Alles Club, num show em Juiz de Fora, o Cosmofonia, show de Chadas que misturava imagens astronômicas com a música e apresentava composições com elementos eletrônicos e eletroacústicos.
Já “Oumuamua” Chadas diz ter sido uma inspiração a partir de “uma novidade que abalou a comunidade da astronomia. Um objeto que entrou no sistema solar com uma velocidade muito incrível e descobriram vir de outro sistema, ou seja, não é daqui. Foi uma inspiração tanto para os artistas quanto para os astrônomos.”
O clipe foi produzido por Léo Ribeiro, ilustrador e animador juiz-forano, hoje habitante das terras norueguesas. Como Lopes conta, o artista é um “amigo das antigas”. E como um admirador do trabalho criativo de Ribeiro, o guitarrista que há tempos vinha pensando na criação de um videoclipe em animação para a Alles Club, o convidou para a produção visual de Andromeda.
Ribeiro conta que, mesmo não sendo especialista em mitologia grega, conectou de imediato a história da cidade onde vive, Stavanger, ao mito de Andrômeda: “Imaginei esse trabalho como uma vingança dos seres do mar. Os peixes, as baleias e os tubarões invadindo essas antigas fábricas de enlatados e peixes em conserva. A diferença fundamental entre o mito original e o clipe é o papel da mulher. Andrômeda foi salva por Perseu, no clipe é a própria menina que transforma o monstro em pedra. Ela não precisa ser salva por ninguém.”, diz.
Ouça “Andromeda//Oumuamua” na página do Alles Club aqui no mmrecords.
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