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Rodrigo Lopes
tocava na duplodeck em Juiz de Fora até se mudar para Suíça em 2013. Ele aproveitou o nascimento de seu primeiro filho e um ano sabático numa cidade onde não conhecia quase ninguém (Berna) para aprender mais sobre produção musical.

No meio desse processo, Lopes resolveu resgatar um projeto que havia ficado adormecido antes da duplodeck e que também trazia Luiz Alberto Moura, Alex Martoni e Emerson Silva. Na época, 1999, esse projeto nem chegou a ter nome e fez poucos ensaios, apenas um deles foi gravado.

Foi resgatando músicas deste ensaio e compondo material novo que Lopes e Luiz Alberto, este vivendo em Portugal, prepararam o cartão de visitas para convidar outros amigos pro “clube de todos”: o primeiro EP, intitulado “1999” saiu em 2016.

Ao voltar para o Brasil em 2015, o cartão de visitas foi agregando um monte de gente bacana: a esposa, cantora e violoncelista Nina Hübscher assumiu o baixo, Ruan Lustosa (Basement Tracks), a outra guitarra, Fred Mendes (duplodeck, Columbia, DJ6), a bateria.

Alguns singles, alguns videoclipes e o primeiro álbum cheio, “Décollage” (2019) saiu pela local Pug Records. Depois Pedro Baptista (BAAPZ, MacIntushie) e Stéphanie Fernandes (Papisa, Cinnamon Tapes) se juntaram ao coletivo para tours pelo Sudeste. Lançaram o segundo álbum cheio, “Décollage Ao Vivo” (Independente) antes do retorno de Lopes e Hübscher para a Suíça.

O Alles Club seguiu numa relação à distância. Lançaram em 2021 “Emballage”, um álbum de covers inusitadas como Erik Satie, Guns’n’Roses e Suzanne Vega; e outras nem tão inusitadas como Beach House e Cocteau Twins. (Ouça no Bandcamp deles, link ao lado, acima)

[Leia mais – toda história do Alles Club no database.fm]

Em 2022, o Alles Club lança o single duplo “Andromeda//Oumuamua”. As duas faixas instrumentais foram compostas e produzidas por Lopes em parceria com o músico turco Chadas Ustuntas. Originariamente, as músicas foram compostas de loops criados por Chadas em sintetizadores analógicos. Lopes adicionou acordes de baixo e guitarras e escreveu as linhas de bateria para serem tocadas e gravadas por Bráulio Almeida (Devilish Dear) aqui no Brasil.

“Andromeda” vem acompanhada de uma animação produzida por Léo Ribeiro, ilustrador e animador juiz-forano, hoje residente na Noruega.

Chadas titulou “Andromeda” pensando em sua paixão pela astronomia. Ele conta que conheceu Rodrigo, e consequentemente a Alles Club, num show em Juiz de Fora. O Cosmofonia, show de Chadas, misturava imagens astronômicas com a música, apresentava composições com elementos eletrônicos e eletroacústicos.

A mixagem das músicas do single é de Bráulio e a masterização de André Medeiros. A arte de capa é do artista Rodrigo Braumgratz a partir de ilustração de Léo Ribeiro.

[foto principal por Júlia Gaione em montagem de Pedro Baptista]

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Andromeda//Oumuamua

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