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Regis Martins & Cia. Fantasma é um projeto do guitarrista e vocalista do Motormama, Régis Martins (na foto acima, ao centro) junto com Gisele Z. (vocais) e Alessandro Perê (teclados). Ou seja, 3/5 do Motormama . Deppois do EP “Ondas Curtas”  (2015) e do single “Bem Vindo Irmão Caveira” (2018), Régis lança seu 2º EP, “Atlântico Blues”.

Com quatro canções de timbres lo-fi e teclados vintage,  duas são 100% inéditas: “Eu, Você, o Cosmos e Nada Mais” e “Bruxaria”; e as outras duas são versões remasterizadas de singles anteriores: “Sacramento” e “Bem Vindo Irmão Caveira”. Conversamos com Régis para entender melhor as diferenças entre Cia Fantasma e Motormama.

– Como você divide entre o que é seu e o que é para o Motormama?
Régis: Para manter uma distância segura do trabalho do Motormama, a Cia Fantasma investe em timbragens que tem mais a ver com estilos como tecnopop e até mesmo o hip hop dos anos 80. Tudo isso gravado de forma minimalista e quase ao vivo.

Quais as principais diferenças nas regravações de músicas que foram lançadas pelo Motormama?
Nos últimos anos, ouvi muita coisa ligada ao dream pop e achei a dinâmica interessante. Claro que quando vamos para o estúdio, as coisas costumam ir para outros caminhos. Mas no final das contas, nos divertimos muito.

Por que “Atlântico Blues”? Influências oceânicas nas músicas?
O título do EP foi “tirado da cartola” no último momento, graças aos versos mezzo-ensolarados-mezzo-filosóficos da canção que abre o EP ‘Eu, Você, o Cosmos e Nada Mais’.

Onde foi tirada a foto da capa?
Tem muito mais a ver com uma questão geográfica, de estarmos aqui no Atlântico Sul, do que propriamente uma referência praiana. O disco não tem nada de praiano. O termo ‘Blues’ me veio a cabeça depois de ver o titulo de um livro do Jack Kerouac que achei excelente: “Mexico City Blues”. Claro que o titulo também tem a ver com a foto da capa, que eu tirei durante umas férias passadas na Praia Grande, Baixada Santista.

Passei minha infância e juventude ali no litoral Sul de São Paulo. Faz parte das minhas memórias e de minha formação. Além do mais, achei bonito fazer uma espécie de homenagem a capa de um dos discos que mais gosto do Neil Young, “On the Beach”.

Ouça “Atlântico Blues”
Bandcamp – Compre, baixe e escute aqui

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