Gravado na segunda metade de 2017, em seu estúdio caseiro, “Tropical Blasé” está sendo lançado hoje. Com 9 músicas, o 2º álbum oficial do Frabin traz uma sonoridade cada vez mais próxima do synth-pop dos anos 80. Victor Fabri, o faz-tudo que personifica a banda cita Unknown Mortal Orchestra, Neon Indian e Michael Jackson como principais influências para esse novo disco.

O título “Tropical Blasé” surgiu numa viagem que ele fez no final de 2015 indo de Belém para Fortaleza de carro. “Estava no meio de vários paraísos tropicais entre o Norte e o Nordeste do Brasil, inclusive a foto da capa é numa praia no Piauí. Essas paisagens naturais com a mínima intereferência do homem são os meus locais favoritos. E eu moro numa ilha, também perto de lugares bem naturais, e faço esse dreampop de tom mais escuro e letras introspectivas. É um contraste entre o ambiente e as ideias“.

Para finalizar o álbum, pela primeira vez Victor decidiu tirar parte da masterização de Rob Grant.  “‘Tropical Blasee’ foi mixado por mim e o Rafael Pfleger no Estúdio Pimenta do Reino em Florianopolis. Mandei a master de novo pro Rob na Austrália, mas não gostei totalmente do resultado. Senti que ele não sacou muito bem o que eu tinha em mente. Ai no fim meu amigo Eduardo Possa masterizou. Ouvindo as 2 masters, eu juntei algumas faixas do Eduardo, algumas do Rob e no fim ficou uma divisão meio 40/60% de cada e o álbum ficou como eu queria“.

Agora Victor e o Frabin voltam a encarar a dureza de correr atrás de público no Brasil.  “É tão difícil reverter algum lucro da cena musical no Brasil hoje, então tenho lenha pra queimar por muitos anos sendo auto-suficiente. Como isso é o que me diverte, vou continuar fazendo tendo galera pra escutar minhas músicas e ver meus clipes ou não. O feedback é muito bom, eu tento ser o meu maior crítico a princípio, nao sei quão sincera as pessoas estão sendo mas desde 2014, o pessoal que tromba comigo sempre curte o som“.

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