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Composto, gravado, produzido e lançado no final de 2013 por Gabriela Deptulski, o EP “My Magical Glowing Lens” trazia apenas quatro músicas de um projeto que tinha apenas seis meses de vida. Sim, apenas. Pois é de se esperar muito mais quando as músicas são tão boas. 

Gabi chegou ao midsummer madness através do Loomer. Ela estava à procura de uma gravadora que pudesse ajudá-la a divulgar suas gravações. Não precisou passar do primeiro minuto de “Dreaming Pool”, primeira música do EP, para querer a MMGL no mm. Bateria e baixo modulados e distorcidos, assim como as camadas de guitarras e vozes cheias de ambiência. Tudo isso mostrando influências do lo-fi noventista misturadas a uma retomada criativa da psicodelia dos anos 60. A música ainda vinha acompanhada de um clipe no melhor estilo lo-fi, esse aqui:

As outras três músicas seguem o clima: “Summer Nowhere” começa com brincadeira ultra-distorcida de bateria e muda radicalmente para timbres mais limpos e arranjos melódicos. O chiado característico de gravações caseiras está lá e dá todo charme. “I Will Never Find” é quase uma continuação de “Summer Nowhere”, fazendo porém você ficar curioso com os sussuros, com vontade de saber quem atende o telefone que toca, e nas risadas gostosas que aparecem no meio da música. “All Right” fecha o EP com guitarras que lembram ao mesmo tempo o primeiro EP do Tame Impala e Sonic Youth fase “Experimental Jet Set”.

No início de 2015 o MMGL passou a se apresentar ao vivo como uma banda. Você pode conferir no link a seguir a resenha e o registro feitos pelo Trabalho Sujo sobre o show deles na Casa do Mancha em São Paulo: https://trabalhosujo.com.br/my-magical-glowing-lens-a-truly-amazing-dream/.

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foto de Fran Rockita[/caption]

Neste mesmo ano foi lançado o single “Windy Streets”, a primeira música após o EP de estreia. O single conta a participação da banda nova-iorquina The Post Nobles. Gabi explica: “tento fazer músicas que misturem sons, imagens, cores, sensações… Ou seja, músicas sinestésicas, que usam de timbres diferenciados e figuras de linguagem para nos levar além do que há de concreto e material no mundo e, assim, enxergar nele suas vibrações mágicas e invisíveis. Essa música tem a ver com isso: ela é uma forma de perceber a cidade e suas ruas para além do que há de material e concreto nelas”.

Atualmente o MMGL se encontra em processo de composição e gravação de seu primeiro álbum completo.


 O que andam falando do MMGL:

O Estado de SP incluiu MMGL na nova safra de psicodélicos brasileiros: “E é uma geração pós-2000 a responsável por não apenas reviver o gênero e descobrir os clássicos”
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Entrevista no Espinafrando:
Eu nunca tentei resgatar o shoegaze. Nunca quis resgatar nada, quero exatamente o contrário: me libertar do passado. A psicodelia foi o que abriu espaço pra minha mente trabalhar de modo mais livre.

Resenha no Trabalho Sujo:
Um ar de shoegaze, uma leveza de dreampop, um clima de chillwave do espaço.

Resenha no TMDQA:
seu interessantíssimo EP homônimo e de estreia, que fornece um ambiente sonoro cheio de experimentações, diversas texturas e ótimas ideias.

G1:
“O álbum, lançado em janeiro, tem quatro faixas com marcante psicodelia que, escutada de olhos fechados, parece diminuir os batimentos cardíacos e incentivar a introflexão”.

MonkeyBuzz:
“Leva um tempo para ajustar na mente o sorriso de menina das fotos com a voz e sonoridade tão confiantes das faixas. Intimida mais ainda quando você fica sabendo que o projeto é uma ‘one girl band’, ou seja, é ela quem toca todos os instrumentos”.

Road to Cydonia:
“MMGL é, essencialmente, um projeto audiovisual. Mesclando uma sonoridade psicodélica (formada por um emaranhado de elementos de noise e dream pop) com imagens caleidoscópicas (e profundamente evocativas, diga-se de passagem)”.

O Esquema / Trabalho Sujo:
“Gabriela […] trancada em seu quarto com pedais, computador e guitarra cria atmosferas barulhentas em câmera lenta, sussurrando vocais que só complementam as camadas de ruído que empilha em softwares de edição de áudio”.

Outro Indie:
“Pode ficar horas e horas em loop eterno sem se cansar da viagem lisérgica proporcionada pela canção, como uma doce mistura de psicodelia, shoegaze e uma pitada de space rock”.

Jornal A Tribuna:
“Gabriela Deptulski […] vem se destacando com seu som e sua ‘banda’, da qual é guitarrista, baterista, baixista e cantora”.

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Windy Streets 2015

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