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foto por Leandro Paiz

O single “Se eu Sangrar, Não Chores Não” que será lançado nesta segunda feira 29 de agosto, em formato digital, traz três músicas novas do Motormama, depois de 3 anos desde o último lançamento (o vinil “Flores Sujas do Quintal”).

Uma das músicas, “Se o Mundo Desmoronar (Nunca Perca a Cabeça)”, escrita por Régis Martins, é uma homenagem a Flávio Basso, compositor, vocalista e guitarrista do Júpiter Maçã, falecido em 2016. “Fiquei muito triste com a morte dele, tanto quanto fiquei com a morte de Chico Science na época, porque são caras que me influenciaram. O disco ‘A Sétima Efervescência’ do Júpiter é um clássico!“, explica Régis.

Com quase 17 anos de labuta, três álbuns oficiais e vários singles e EPs, o Motormama continua a compor e a tocar. Longe de ser a queridinha da imprensa “especializada” e distante do circuito “brodagem” de shows e festivais,  o trio original formado por Régis Martins, Gisele Zordão e Joca Martins (que também fez a capa deste single) contam atualmente com o Alessandro Perê nos teclados, que está com a banda desde a participação no Primavera Sound em 2014 e Thiago Carbonari na bateria.

O que mantém a banda na ativa? “Às vezes nem eu sei, responde Régis.  “O que nos mantém juntos é a vontade quase irracional de fazer músicas que nos deixem felizes. É tipo musicoterapia. Porque se você se preocupar com mercado, com quem vai ouvir, nem levanta da cama”, decreta com precisão.

As três músicas novas foram escritas por Régis com arranjos da banda, um trabalho conjunto. Além da homenagem à Jupiter Maçã, a faixa instrumental “Metti la Machina!”, que abre o single, foi baseada numa frase dita durante uma viagem que Régis e Gisele fizeram à Itália. “É como um grito de guerra que, traduzido, perde um pouco a graça. Já “Não Sou Mais o mesmo Sujeito” é a temática clássica do Motormama, a velha história do cara que apronta e depois quer se redimir.

O single foi  gravado em Ribeirão Preto, interior de SP, cidade natal da banda, no UnderStudio. O dono do estúdio, Romulo Felicio, faz parte da banda de metal Necrofobia e vem produzindo os últimos trabalhos do Motormama. “É engraçado ver aquele sujeito que parece ter saído do Matanza gravando esses troços folk psicodélicos”, comenta Régis.

“Se Eu Sangrar, Não Chores Não” estará disponível a partir de 29/agosto para streaming e download na página do Motormama aqui no mmrecords, em 192 kbps. Em melhor resolução (320 kbps) no bandcamp do midsummer madness, também para streaming e download. E em breve nos portais de streaming.

 

 

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