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Fish Magic nova formação: em 1º plano, à esquerda, Henrique (bateria), no fundo, Mario (voz e guitarra), Gordinho (guitarra), André Saddy (teclado) e Nicola (baixo)

O que começou como um projeto solitário de Mario Quinderé agora se transformou numa banda. O Fish Magic agora tem uma formação de banda. Conversamos com Mário para entender a novidade:

mm – fale sobre a nova formação: quem são os músicos, onde toca(va)m e como chegou até eles
Bom, além de mim, a formação conta com o Gordinho (guitarra/violão), Nicola Pamplona (baixo), André Saddy (teclados) e o Henrique Ludgero (bateria). O Gordinho eu conheço há muito tempo. Ele foi o primeiro a topar e me ajudou muito nesse processo. Com ele, veio o André, ambos são da Pelvs. O Nicola eu conheço do mundo do jornalismo mesmo. Já trabalhamos juntos. E o Henrique veio por indicação do Edinho, DJ. Ele toca até jazz, música instrumental, mas curte rock, pós-punk e gostou muito disco. O Henrique tocou muito tempo com o Zumbi do Mato.

mm – fazer shows é uma necessidade artística e existencial, ou apenas prática?
Acho que é um mix. Eu não tinha planos de fazer show com o Fish Magic, mas acabou me parecendo um caminho natural. Na verdade, o que eu acho interessante é o processo de ver essas músicas ganharem vida com uma banda. Porque o disco sou eu, um computador e o Regis Damasceno tocando baixo. E agora você tem uma banda, recriando os arranjos. Esse processo é tão interessante quanto o show em si.

(assista a “Where the summer nights go blue” ao vivo em estúdio, clicando nos links abaixo)

Um ano e meio atrás eu comecei a compor as músicas que estariam no “Songs from the night shift”, sozinho com um…

Posted by Fish Magic on Sexta, 10 de julho de 2015

mm – você já teve bandas antes… quais os desafios de manter o grupo afim de tocar?
A premissa básica é gostar e acreditar na música do grupo. Numa banda independente, tem que ser assim. Não é por grana, grandes projetos, promessas, nada. Só pelo prazer de tocar um tipo de música que você curte. Tocar com pessoas bacanas também é fundamental. Imagina tocar música chata, com gente mala e sem grandes compensações financeiras? É uma combinação fatal, literalmente.

mm – como estão os ensaios? qual constância, aonde ensaiam, qual setlist?
Vamos manter uma média de um ensaio por semana. Acho que o show ficará redondo mais rápido do que eu pensava porque os ensaios tem sido produtivos. Estamos respeitando os arranjos do disco, mas adaptando algumas coisas. Tocar tudo exatamente como está lá seria muito chato. A ideia nos shows é tocar 7 músicas do disco e 3 músicas novas. Não pretendo tocar nenhuma música antiga do Dead Poets ou do Fontana. Só Fish Magic mesmo. Deve entrar algum cover também, mas é muito difícil escolher. Quero um show enxuto, no mesmo espírito do disco. Em paralelo, tem o clipe de “In a heartbeat”, que vai ser dirigido pelo Rômulo Cyríaco, que fez os clipes da Alice Caymmi, e estrelado pela Júlia Cartier Bresson. Sai em agosto. Estou bem animado com isso.

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