Arthur Dapieve também gostou bastante do disco da Pelvs:

1°) “Anotherspot”, Pelvs. Soa ao mesmo tempo injustiça e elogio incluir um disco, o quarto, terceiro pelo selo Midsummer Madness, da banda carioca nesta seleta. Injustiça com os outros concorrentes: a Pelvs tem 14 anos de história. Elogio para ela própria: ela continua independente após todo este tempo – e este é o seu melhor trabalho. Hoje, é um septeto: Gustavo Seabra (voz e guitarra), Rafael Genu (baixo e voz), Rodrigo Gordinho (guitarra e voz) e Ricardo Mito (bateria), mais os novatos André Saddy (teclados), Clínio Jr. e Daniel Develly (guitarras). É isso aí, Ana Carolina: são quatro guitarras. Elas trançam um som singular e refinado, climas mais que canções, que alinha a Pelvs ao chamado pós-rock (de, por exemplo, Sigur Ròs e Explosions in the Sky) sem perder referências mais antigas (My Bloody Valentine e Lloyd Cole, citado na faixa “Tupiguarani”, que, apesar do nome, é cantada em inglês, como todo o resto da obra da Pelvs). Difícil destacar algo num CD tão coeso, mas lá vai: os 10 líricos minutos quase instrumentais de “Baby of Macon”, um novo arranjo para uma das primeiras demos da banda.

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