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“Guitar Days – An Unlikely Story of Brazilian Music” é um documentário dirigido por Caio Augusto Braga sobre uma cena musical que nasceu no Brasil no final dos anos 80, se desenvolveu nos 90 e até hoje reverbera em amplificadores país afora.

Carinhosamente chamada de “guitar”, “alternativa” e até de “underground”, essa cena foi construída quase que inconscientemente por bandas que não miravam o mainstream, adoravam guitarras barulhentas e cantavam em inglês. Sobrevivendo num ambiente pré-internet, pré-streaming, onde até prensar CDs era uma luta, estas bandas foram solenemente ignoradas por boa parte de imprensa e do público brasileiro. Mas o que pouca gente percebe é que se não fossem elas, tudo que se entende por cena independente hoje em dia, talvez não existisse.

Os primeiros festivais, a invenção de locais de shows, o talento para tirar som de equipamentos e instrumentos precários, a criação de um mercado alternativo para fitas cassete, discos e mais tarde CDs, tudo foi pensado e executado pelas pessoas que aparecem no Guitar Days.

Inspiradas por bandas norte-americanas e inglesas, era um pessoal que “nunca tinha ouvido Chico Buarque na vida“, como confessa no documentário Gustavo Seabra, vocalista e guitarrista da Pelvs. O filme do Caio levou quase 5 anos sendo produzido e a demora está refletida na quantidade de entrevistas realizadas. Quase todo mundo que fez algo por esta cena aparece no documentário. São entrevistas com Pin Ups, Second Come, Killing Chainsaw, brincando de deus, Pelvs, Low Dream, Wry, Hateen, Garage Fuzz, Maria Angélica, Stellar, The Cigarettes, Mickey Junkies, além dos gringos Thurston Moore (ex-Sonic Youth), Mark Gardener (Ride), Stephen Lawrie (The Telescopes) e várias outras bandas. Os jornalistas Fábio Massari, Kid Vinil, Alex Antunes, Alexandre Matias e o inglês Everett True são alguns dos que também participam do documentário.

O filme foi lançado em 2018 e está percorrendo o circuito de festivais de cinema Mundo afora, com excelente repercussão.


A coletânea traz 27 bandas escolhidas pela produção do documentário, com algumas músicas inéditas e exclusivas de bandas que criaram essa cena e já acabaram, ou que continuam na ativa, ou até que deram um tempo e voltaram agora. Algumas bandas não aparecem dando entrevista no documentário mas fazem parte ativamente da cena que hoje passou a ser carinhosamente chamada de “indie”.

Idealizada em 2016, a coletânea deveria trazer apenas músicas inéditas (não lançadas anteriormente). Mas por motivos de falta de grana, a coletânea atrasou e várias bandas preferiram lançar suas músicas. Ainda assim, boa parte das faixas são exclusivas da coletânea:
Adriano Cintra – The Big Deserter
– faixa exclusiva
Twinpines – Waning
– faixa exclusiva
Câmera – Soirée Chez Moi – faixa exclusiva, gravada na sessão do EP “Invisible Houses” (independente, 2010)
John Candy – Scrappy Christmas – faixa exclusiva
PELVs – Take Mine – faixa exclusiva
Mudhill – Sand of Sorrow – faixa exclusiva
Lava Divers – Hash & Weed (Guitar Days version) – versão exclusiva
Second Come – Infatuated Love
Hateen – Ocean of Rain – faixa exclusiva
MQN – I Can’t Get Higher – faixa exclusiva
Maria Angélica Não Mora Mais Aqui – Alemanha – faixa exclusiva

Faixas digitais exclusivas:
Old Magic Pallas – Enchanted – faixa exclusiva
Shed – Luxury  –
faixa exclusiva
Loyal Gun – Better Than Before –
faixa exclusiva
Garage Fuzz – Daylight – lançada em demo tape (independente, 1992)
Winter Waves – Red Birds – faixa exclusiva

A versão em CD digipack está a venda na loja do mmrecords com a opção de aluguel digital do documentário por uma semana. Clique aqui.

Ouça a Guitar Days na página do mmrecords
Ouça, baixe ou compre a versão digital da coletânea no Bandcamp
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